2016 irá marcar o arranque dos wearable, diz Samsung
Numa visão partilhada com a imprensa, a Samsung estima que 2016 irá marcar o arranque dos wearables, que irão evoluir de simples dispositivos de nicho com um design funcional para produtos modernos, elegantes e atrativos.
Apesar de haver quem profetize que a inovação no segmento dos smartphones já atingiu o seu patamar mais elevado e estagnou, outros defendem que essa mesma inovação ainda não terminou. O que se tornou, isso sim, é mais difícil para as empresas conseguirem oferecer um avanço que se revele realmente significativo.
Estudos mais recentes da CCS Insight prevêem a venda de mais de 1,6 mil milhões de smartphones em 2016 — um número que deverá atingir praticamente os 2 mil milhões em 2019.
Assim, a indústria dos dispositivos conectados está a diversificar-se para novas áreas, com os designados wearables a apresentarem uma oportunidade de crescimento importante. A CCS Insight estima que a venda de equipamentos wearable vai triplicar de 2016 a 2019, com as vendas a chegarem quase aos 250 milhões de unidades, e o valor de mercado a ultrapassar os 25 mil milhões de dólares.
Aliás, a Samsung estima que 2016 irá marcar o arranque dos wearables, que irão evoluir de simples dispositivos de nicho com um design funcional para produtos modernos, elegantes e atrativos. “Acreditamos que em 2016 sejam lançados no mercado produtos com uma componente estética cuidada – produtos que as pessoas realmente queiram usar”, diz a Samsung em comunicado enviado à imprensa onde expressa a sua visão do mercado.
Defende a marca coreana que a chegada da Internet das Coisas — um termo que abrange um vasto leque de dispositivos conectados — demonstra que a inovação não está confinada aos equipamentos que transportamos ou que usamos/vestimos. Este segmento irá sendo progressivamente definido nos próximos anos, à medida que as empresas se focam em oportunidades de mercado específicas e à medida que as casas ficam mais conectadas.
O segredo para o sucesso, dizem no documento, passa por possibilitar uma experiência de utilização sem problemas, e é aqui que os grandes operadores do mercado têm a oportunidade de prosseguir o caminho até à próxima onda de desenvolvimento.
“Os smartphones continuarão a desempenhar um papel importante em todo este cenário, uma vez que serão os equipamentos que, por excelência, irão controlar a grande maioria destas novas experiências”.